Stewart Sukuma combina a música moçambicana tradicional e contemporânea com uma instrumentação revolucionária criando um som enérgico, dançante e contagiante, misturado com melodias doces mas poderosas que levam uma mensagem de esperança mas ao mesmo tempo revolucionária para tempos novos em Africa e no mundo.
Stewart Sukuma
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Ele nasceu em Cuamba, filho de pais de Quelimane, em 25 de março de 1963, e quando tinha um ano de idade foi para Quelimane, onde viveu a parte mais importante de sua adolescência. Em Érrégèlê, absorveu a essência de ser “machuabo”, características que moldaram sua personalidade irreverente; fator decisivo para a Câmara Municipal de Quelimane conceder-lhe o título de Cidadão Honorário em 2022.
Ele gravou e dividiu o palco com os maiores nomes da música internacional, como Lee Ritenour, Ivan Lins, Gilberto Gil, Luis Represas, João Gil, Paulo de Carvalho, Ana Moura, Hugh Masekela, Oliver Mtukudzi, Mark Knofler, Abdullah Ibrahim, Paulinho da Costa, Bonga e Lokua Kanza.
Ele se apresentou em salas de concertos em todo o mundo, sendo o primeiro moçambicano a realizar seu próprio show com uma sala cheia no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, em 2014. O Teatro Ibirapuera, o SESC Pinheiros em São Paulo, Brasil, e Nolan foram outros espaços emblemáticos onde ele se apresentou, assim como em grandes teatros no norte da Europa.
Stewart Sukuma combina música moçambicana tradicional e contemporânea com uma instrumentação revolucionária, criando um som enérgico, dançante e contagiante, misturado com melodias doces, mas poderosas, que transmitem uma mensagem de esperança, ao mesmo tempo revolucionária para os novos tempos em África e no mundo. O casamento entre a tradição e a contemporaneidade encontra aqui uma relação perpétua. Essa relação tem uma cumplicidade única com a poesia, onde também criou sólidas bases para sua convivência com poetas e escritores do mundo lusófono. Ele apresentou seu primeiro livro de poesia na Feira do Livro de Lisboa em agosto de 2022, com o título “O Alfaiate e a Arte de Costurar Amor”.
Ao lado de sua carreira musical, ele é apresentador de programas de televisão relacionados ao turismo, cultura e artes em Moçambique (RTP e STV) e ativista social em causas humanitárias, tendo sido o primeiro Embaixador da Boa Vontade da UNICEF em Moçambique.
Primeiro artista moçambicano a participar ativamente do processo cívico de cidadania em quase todas as eleições, representando o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral e defensor dos direitos humanos.
Ele ingressou no Berklee College of Music, em Boston, Massachusetts, tornando-se o primeiro moçambicano a ingressar nesta instituição de ensino superior, onde é membro do Comitê de Avaliação Africana e Consultor do Programa de Estudiosos Africanos, que permitiu que músicos moçambicanos tivessem acesso a esta instituição educacional.
Premiado e distinguido em diferentes momentos de sua carreira, ele foi agraciado pelo Presidente da República de Portugal, Professor Marcelo Rebelo de Sousa, com o Grau Oficial da Ordem do Mérito de Infante D. Henrique, pelo Presidente de Moçambique com a Medalha de Artes e Letras e pelo Governo da República Federativa do Brasil com a Medalha da Legião Paranaense de Expedicionário, em reconhecimento à contribuição do músico na divulgação de valores culturais no mundo. Outros títulos e condecorações: Pela administração de Marracuene e pela Câmara Municipal de Quelimane, uma homenagem pelos seus 40 anos de carreira.
O artista é um dos músicos moçambicanos mais premiados no Ngoma, o maior festival da música popular de Moçambique, vencendo nas categorias de Música Mais Popular (3), Melhor Música (1), Prêmio de Imprensa (1) e Prêmio de Carreira. Em 1997, a revista Billboard Music o classificou entre os melhores da África, em parceria com Papa Wemba e outros grandes artistas africanos.